É possível que o conhecimento formulado sobre os objetos do mundo, ou a própria concepção do que é o mundo, esteja condicionado inexoravelmente à construção social? E, tendo em vista que as construções variam para cada cultura, o conhecimento construído por uma sociedade é tão igualmente válido quanto todos os outros elaborados pelas diferentes comunidades humanas?
Por outro lado, haverá uma verdade indubitável que não esteja submetida aos ditames do relativismo e do construtivismo? O senso comum, mais intuitivo, da percepção da realidade ocupa algum lugar na perspectiva filosófica ou científica? Medo do conhecimento: contra o relativismo e o construtivismo propõe-se a discutir exatamente essas teorias que acabam por se transformar em camisas de força na compreensão da realidade.