No quinquagésimo aniversário da morte de Churchill, Boris Johnson comemora o brilho singular de um dos líderes mais importantes do século XX. Associando os mitos e os equívocos à realidade superdimensionada, Johnson retrata - com sabedoria e paixão - um homem de bravura contagiante, eloquência de tirar o fôlego, estratégias incomparáveis e profunda humanidade. Sem medo no campo de batalha, Churchill teve que receber ordem direta do rei para que ficasse fora de ação no dia D. Foi pioneiro em bombardeios aéreos. E poucos tinham tanta capacidade de organização da violência em escala colossal, ainda que odiando a guerra e desprezndo os políticos que não haviam experimentado seus horrores. Era o jornalista mais famoso de seu tempo e talvez o maior orador de todos os tempos, apesar de uma depressão crônica que controlava pintando. Suas manobras atraíram a América para a Segunda Guerra Mundial, ainda que isso tenha contribuído para o declínio da Inglaterra no pós-guerra. Sua habilidade tornou-o pioneiro em cuidados de saúde, educação e bem-estar social, embora fosse um incorrigível politicamente incorreto. Sobretudo, foi a negação da ideia de que a história é a história de vastas forças impessoais; ele prova que uma pessoa - intrépida, engenhosa, determinada - pode fazer toda a diferença.