Mefisto, escrito em 1936 no exílio, descreve a ascensão meteórica de um ator sob o guarda-chuva do poder nazista. Foi um dos primeiros romances a se confrontar com as circunstâncias do Terceiro Reich. Klaus Mann viu no personagem central Hendrik Höfgen o expoente e o símbolo 'de um regime burlesco, profundamente falso e irreal'. Desde sua publicação, o livro causou acirradas polêmicas e em 1968 foi proibido na Alemanha. '(Nesse ínterim) a distância temporal fez o romance entrar definitivamente para a história da literatura'.