E o primeiro livro de Gilberto Freyre. Publicado em primeira edição no Rio de janeiro, em dezembro de 1933, teve enorme repercussão junto ao publico. Abordagens inovadoras de vida familiar, dos costumes públicos e privados, das mentalidades e das inter-relações étnicas revelam um painel envolvente e deliciosamente instigante da formação brasileira no período colonial. Da arquitetura real e imaginaria da casa-grande e dos fluxos e refluxos do cotidiano da família patriarcal, emergiram tracos da convivência feita de intimidade e dominação entre senhores e escravos e entre brancos, pretos e índios que marcaram para sempre a sociedade brasileira. Setenta anos e muitas edições depois, Casa-Grande & Senzala continua repercutindo. Menos por sua consagração como uma das obras fundamentais do pensamento brasileiro e mais porque o livro, como queira o autor, mantem-se vivo e contemporâneo.
Com Raízes do Brasil (Sergio Buarque de Holanda) e Formação do Brasil contemporâneo (Caio Prado Jr.) forma o tripé que traduz a realidade brasileira e seus desarranjos históricos.
Abordagem de vida familiar, costumes públicos e privados, mentalidades e inter-relações étnicas revelam um painel instigante da formação brasileira no período colonial. Da arquitetura real e imaginária da casa-grande e dos fluxos e refluxos do cotidiano da família patriarcal, emergiram traços da convivência feita de intimidade e dominação entre senhores e escravos e entre brancos, pretos e índios que marcaram para sempre a sociedade brasileira.