O Regresso dos Deuses. Fernando Pessoa e o Ideal Neo-Pagão:
Edição e Estudo
Description:... Com a edição deste O Regresso dos Deuses. Fernando Pessoa e o Ideal Neo-Pagão: Edição e Estudo, e deste grande (e complexo) conjunto de algumas centenas de fragmentos (de extensão variável e em prosa) sobre a Filosofia Neopagã e o Neopaganismo de Fernando Pessoa, documentos do seu espólio existente na Biblioteca Nacional (Portugal) [BN/E3](também estudados a partir da sua biblioteca existente na Casa Fernando Pessoa[1]), pretende-se fornecer, ao grande público, um panorama, tão alargado quanto possível, em forma de vulgata (expurgada dos aparatos críticos, filológicos e de tradição, mas nem por isso com menor rigor científico e metodológico), esta vertente fundamental e fundante do seu pensamento e obras. Trata-se de documentos/fragmentos que, na sua quase totalidade, reunimos, organizámos, transcrevemos e editámos pela primeira vez (em termos de corpus), sobre o ideal neopagão e o «Paganismo Superior» defendido por Fernando Pessoa e seus heterónimos, nomeadamente, pelas vozes do ortónimo, de Reis e do Dr. António Mora, quer numa edição do Acarte (1996)[2], quer na nossa tese de Doutoramento (1998)[3], posteriormente editada pela IN-CM (2002). Assim, como sempre desejámos fazer e defendemos, facultamos aqui ao grande público, nacional e internacionalmente, bem como para toda a Lusofonia, em livro único e em modo de vulgata «O Regresso dos Deuses. Fernando Pessoa e o Ideal Neo-Pagão: Edição e Estudo» e leitura sequencial, este conjunto (organizado de acordo com os seus «Projectos» do espólio) de todos estes textos essenciais à compreensão do pensamento e obras do Poeta, isto após terem sido «laboratorialmente» («labora, ora…») recolhidos, transcritos, organizados e, mesmo, editados e «testados» cientificamente, agora aqui «revisitados» e «relidos» com algumas «afinações», como acrescentaria o Poeta.
A nossa ideia sempre foi (e é) que, desde o momento em que foi estabelecida a totalidade da edição crítica, com o rigor filológico e metodológico inerentes, de todos estes documentos, isto é, tendo sido efectuado todo o trabalho de investigação (e hermenêutico), de recolha, organização e transcrição de todo este material, segundo uma metodologia «arqui(hiper)textual» (a partir dos seus projectos existentes, igualmente, no seu espólio, bem como, a partir de critérios científicos e filologicamente adequados, testados e aprovados academicamente, se produzisse uma edição vulgata para ser lida e usada pelo grande público, permitindo, assim, o acesso a este essencial núcleo do seu Pensamento e Obras mas, por amplificatio, da própria Cultura Portuguesa e, igualmente, Lusófona e Universal. Ora, aqui está! Viva o «Dia Triunfal» e mais uma efeméride dos anos (a 16 de Abril) do Mestre Alberto Caeiro, de quem o Dr. António Mora foi o seu «continuador filosófico»!
«O Grande Pan renasceu!»
[1] Onde reside toda a sua biblioteca, contendo cerca de mil e duzentos livros, alguns deles, bastante sublinhados e, sobretudo, anotados (cruzando com os seus documentos de Espólio e, por vezes, elucidando certas dúvidas, quer de transcrição e de datação, quer de conteúdos).
[2] Luis Filipe B. Teixeira (1996), Fernando Pessoa e o Ideal Neo-Pagão: Subsídios para uma edição crítica, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian).
[3] Defendida na FCSH da Universidade Nova (Nov. 1998) e editada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda. Luis Filipe B. Teixeira (2002), Obras de António Mora, de Fernando Pessoa: Edição e Estudo, Lisboa: Casa da Moeda-Imprensa Nacional.
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