Paracelso, pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (Einsiedeln, 17 de dezembro de 1493 — Salzburgo, 24 de setembro de 1541) foi um famoso médico, alquimista, físico e astrólogo suíço.
Como ocorre com vários autores no ocultismo, Paracelso ou Philipus Theoprhastos Bombastos Von Hoheinhein é mais um daqueles que é exaustivamente citado, porém pouco lido. Nascido no século XV, o alquimista teve a sua frente uma série de dificuldades para a construção de seu pensamento, primeiro ele tinha diante de si a poderosa escolástica que tinha como referências únicas do conhecimento verdadeiro basicamente as sagradas escrituras e o corpus aristotelicum, embora Paracelso comungasse com essas obras, sua grande crítica aos escolásticos era de que não buscavam compreender a natureza, o homem e a Deus neles mesmos, mas tinham em conta somente os textos consagrados como fonte de conhecimento. Philipus defendia que o conhecimento sobre a natureza deveria ser buscado na própria natureza e de igual modo, defendia que outros gêneros de conhecimento como a sabedoria mágica ou dita sobrenatural eram passivas de serem investigadas tal como o conhecimento da filosofia natural. Desse modo o alquimista tornava-se alvo de várias críticas tanto dos escolásticos quanto dos mais tradicionalistas, de um lado os escolásticos ofendiam-se quando eram convidados ao empirismo e os tradicionalistas ofendiam-se quando ouviam a defesa de que as questões de fé podiam também serem subordinados a razão.
Livro dos Prólogos: (Libellus Prologorum) - LIVRO PRIMEIRO - Prólogo Primeiro (do conteúdo da medicina); Prólogo Segundo (sobre os dois grandes grupos de enfermidades e o modo de aplicar seus remédios); Prólogo Terceiro (sobre os modos e as maneiras de curar); Prólogo Quarto (sobre od métodos de ensinamentos médicos); LIVRO SEGUNDO - Prólogo Primeiro(advertência sobre a ignorância dos médicos livrescos e sob a conveniência da Universidade dos conhecimentos médicos); Prólogo Segundo (sobre as "formas clínicas"); Prólogo Terceiro (natureza das entidades); Prólogo Quarto (ainda sobre a natureza das entidades); Prólogo Quinto (razão da especificidade do remédios); Prólogo Sexto (onde PARACELSO se previne contra a possibilidade de ser considerado erégio). LIVRO DAS ENTIDADES (Textus parenthesis super Entia quinque) - Primeiro Livro Pagão sobre as entidades mórbidas - tratado da entidade dos astros sobre os corpos inferiores (De ente Astrorum) - (a origem do corpo pela entidade dos semen); (onde se discute a influência dos astros na natureza humana); (Dissertação sobre a semente e o germe); (da supremacia do sangue sobre os astros); Razão da diversidade das formas); (sobre a contaminação da água pelo arsênico dos astros; SEGUNDO LIVRO PAGÃO(Pagoyum) sobre as entidades mórbidas; Tratado da Entidade do Veneno; Como e quando os alimentos devem ser considerados venenosos; sobre a sabedoria divina dos médicos alquimistas; sobre a natureza e função do alquimista; TERCEIRO LIVRO PAGÃO - Tratado da Entidade Natural; Conceito da natureza do homem; sobre a influência específica dos planetas; Doutrina da pré-destinação; QUARTO LIVRO - Conceito sobre a Entidade Espiritual; a anatomia dos espíritos; sobre a ação da "má vontade"; teoria do malefício; como os espíritos atuam nos sonhos; QUINTO LIVRO PAGÃO - Tratado da Entidade de Deus; sobre o poder da fé; do modo como Deus exerce seu poder através dos médicos; LIVRO DOS PARADOXIAS - Livro paramirico; OPUS PARAMIRUM - Onde se explica o princípio do fogo e da metodologia médica; as três primeiras substâncias; sobre as compleições e os "arcanos"; sobre a anatomia; Causas e origens das doenças que provêm das três primeiras substâncias; sobre as transformações das substâncias e da necessidade da obediência aos designios de Deus. Sobre a múmia. Sobre a divisão da medicina, sobre a morte; entre outros.?